Eletrônicos
 
 
COMO PROTEGER (MESMO) SEUS EQUIPAMENTOS Por: Ricardo MarquesVocê investiu em um novo televisor e aproveitou para fazer um upgrade  no seu sistema de home theater. Só esqueceu de um detalhe  importantíssimo: dar a proteção adequada para esses equipamentos.  Enquanto nos EUA o consumidor está acostumado a investir na proteção da  rede elétrica, no Brasil a realidade ainda é diferente. Os especialistas  apontam que o custo de proteção deveria variar entre 5% e 12% do  investimento feito no home theater. Assim, um sistema de R$ 10 mil,  exigiria um investimento de R$ 500 a R$ 1.200 em proteção elétrica.  Obviamente, quanto maior for o investimento no seu sistema maior será o  nível de exigência na proteção dele. Para aqueles que pensam que o maior prejuízo que esse tipo de  variação pode causar se restringe a queima dos equipamentos, é bom  ressaltar que variações de tensão mais leves vão minando os circuitos  internos dos produtos eletrônicos, diminuindo sensivelmente a vida útil  deles. “É um erro acreditar que o prejuízo é sempre imediato, muitas  vezes a redução no tempo de utilização dos itens eletrônicos acontece  diariamente, com problemas na rede quem nem notamos”, diz Gladstone  Freire Junior, diretor de engenharia da Savage, fabricante nacional de  equipamentos de proteção. A mesma opinião tem Carlos Dalmarco, diretor  da distribuidora catarinense Syncrotape, que oferece equipamentos da  Panamax e da Monster. “Claro que todo equipamento eletrônico tem uma  tolerância a esses pequenos surtos, mas quanto menos ele estiver  exposto, maior a garantia de sua durabilidade”, comenta. DE ONDE VEM O PERIGO?  Todos sabemos que a energia que recebemos é gerada por usinas, em sua  grande maioria hidrelétricas, sendo complementadas por nucleares,  térmicas e outras usinas menos expressivas como as eólicas e as de  biomassa. Hoje, o Brasil conta aproximadamente com 90 mil quilômetros de  linhas de transmissão, por esse motivo não é de estranhar que a energia  que chega em nossas casas esteja repleta de “impurezas”. Isso ocorre  porque ao ser distribuída para as residências, fábricas e comércio, a  elevada demanda de carga e a forma que ela é consumida acaba por gerar  harmônicos múltiplos da freqüência fundamental (60Hz no Brasil), que  causam uma deformação na onda original e acabam por comprometer o  desempenho dos equipamentos. Ao recebermos essa energia “impura”, sem um  equipamento adequado – o ideal seria o uso de um condicionador de  energia – é que percebemos ruídos, chiados e até mesmo interferências na  imagem exibida em nossos televisores.Embora na maioria dos casos o problema venha de fora para dentro,  alguns equipamentos que temos em nossa própria residência podem  contribuir com esse tipo de situação, devido a má construção da rede  interna de energia das residências. É a velha história de ligar um  aparelho na cozinha e ele interferir no som da TV que está na sala. Há  ainda o caso de residências próximas a estações de rádio, TV ou torres  de celulares, que também são responsáveis por alterações na rede  elétrica e causam interferências eletromagnéticas e de radiofreqüência.  Nesse caso, o uso do condicionador de energia é a melhor solução.AS OPÇÕES PARA CADA FINALIDADEO mercado disponibiliza uma boa variedade de produtos para proteger  os equipamentos de surtos e sobrecargas ou filtrar as impurezas da rede  elétrica. No entanto, esses acessórios estão distribuídos em categorias,  cada uma específica para desempenhar um tipo de função. Conhecê-las e  entender o seu funcionamento é ideal para não errar na hora da escolha.
 Filtros de linha - A mais simples das soluções, se  popularizou no segmento de informática. No entanto, vale ressaltar que  estamos falando de filtros específicos para equipamentos de áudio e  vídeo, com um varistor capaz de oferecer proteção contra pequenos surtos  de energia, direcionando essa anomalia da rede para o aterramento (veja  detalhes no Box). Observe a capacidade de tomadas que o filtro possui e  a potência admissível do equipamento. Normalmente, potência de 1.000W  (1KVA) são suficientes para receber os itens de um sistema básico de  home theater. Mas fica um alerta: “não adianta proteger todos os  equipamentos e deixar o cabo do telefone e a antena RF de fora. Esse é o  principal erro de muitos sistemas e onde ocorre o “furo” da bolha de  proteção”, explica Dalmarco. Por esse motivo, os modelos apropriados  para áudio e vídeo trazem, além das tomadas de energia, entradas para  esses outros conectores, por onde também podem chegar descargas  elétricas. 
 Transformador de voltagem - Não é um dispositivo de  proteção e por isso não deve ser utilizado com essa finalidade. Ele  existe basicamente para reduzir a tensão da rede de 220V para 110V e por  isso deve ser usado com algum outro acessório que filtre as impurezas. Módulo de isolamento - Isola o sistema  eletronicamente da rede. Para fazer esse isolamento ele não tem um  referencial de neutro, assim cria-se um terra de referência que  balanceia as duas fases e cancela os ruídos comuns, também chamados de  brancos ou de baixa freqüência. Pode ser uma boa opção para aumentar a  proteção dos equipamentos em residências sem aterramento. Essa solução  também pode auxiliar na eliminação de ruídos em locais com tensão de  220V bifásico (110+110V).
 Estabilizadores de voltagem - Esses aparelhos  identificam flutuações lentas de tensão. Atuam pegando uma faixa grande  de variação e diminuem para entregar uma flutuação estreita, próxima da  ideal, na sua saída. Eles não vêem surtos rápidos de tensão, papel que  cabe aos condicionadores, mas seguem a norma da ABNT atuando em ciclos  de 16 milisegundos (o que para energia elétrica é muito tempo),  característica que permite a esses equipamentos corrigirem variações  constantes de tensão, reduzindo ou elevando esses números para valores  ideais. 
 Condicionadores de energia - Aqui, encontramos um  produto feito sob medida para sistemas de home theater. Para limpar as  interferências eletromagnéticas e de radiofreqüência é colocado um  circuito eletrônico na última etapa do condicionador. Esse circuito não  tem robustez para absorver os surtos, no entanto é eficiente para  capturar o residual que passa pelo primeiro estágio de proteção, que é  efetivamente quem pega o grosso das variações bruscas de tensão. Por  isso são chamados de circuitos seguidores de senoide, pois atuam como se  estivessem desenhando a curvatura da “senoide perfeita”, atuando numa  faixa estreita e absorvendo os ruídos da rede. Os mais sofisticados  oferecem recursos de automação, o que garante um consumo de energia mais  eficiente, já que o consumidor pode solicitar a energização apenas dos  itens que estão sendo usados naquele momento.Por tudo isso é que, em primeiro lugar, o consumidor deve procurar um  condicionador de energia para o seu sistema. O estabilizador, por  exemplo, seria indicado para casos extremos de variação de tensão, acima  de 15%. Ainda assim, a maioria dos equipamentos hoje funciona com  fontes chaveadas e possuem bivoltagem automática, adaptando-se  automaticamente a pequenas variações de tensão. Uma exceção é o  receiver, que não tem fonte chaveada e em geral funciona em 110V. Nesse  caso, se ocorrer muita variação de tensão, é fundamental utilizar um  estabilizador de energia.  
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