Eletrônicos
 
 
 A NOVA GERAÇÃO DE SISTEMAS INTEGRADOSpor Ricardo MarquesEles estão mais imponentes, potentes, recheados de recursos, com boa  diversidade de marcas, modelos, tamanhos e o principal: melhoram o seu  desempenho a cada geração. Estou falando dos sistemas integrados, ou home  theater in-a-box (HTB), que ficam cada vez mais atraentes para os consumidores.  A evolução é constante e se antigamente a beleza estava em primeiro lugar, hoje  ela é apenas mais um diferencial desse tipo de solução. A LG, por exemplo, começa a vender no Brasil o seu novo sistema de home  theater, o HX996TS, que recebeu na última edição da CES, a mais importante feira  de tecnologia do mundo, a menção Innovations Honoree Awards, pela inovação no  seu sistema de propagação de som. Isso porque a empresa criou o que classifica  ser o primeiro sistema integrado capaz de proporcionar som em três dimensões e  em 360º. Para conseguir esse efeito, além dos alto-falantes tradicionais  presentes nas caixas acústicas deste in-a-box, a empresa incluiu na parte de  cima de quatro delas (duas frontais e duas surround) mais um pequeno falante,  voltado para o teto e que preenche toda parte acima da cabeça do  ouvinte/espectador com áudio, criando a ilusão de que ele está bem no meio de  uma cena num filme. Embora nova em sistemas integrados, tradicionais fabricantes de caixas  acústicas já adotam essa solução em seus produtos. A primeira a propiciar o  chamado áudio em 360º foi a canadense Mirage, quando em 2002 incluiu o módulo  Omnipolar em suas caixas acústicas bookshelf e satélites, para aumentar a  sensação de imersão e palco sonoro, valendo-se de algumas reflexões do som na  sala de home theater. 
 O novo HTB da LG é do tipo 7.2, ou seja, conta com 2 subwoofers para  reproduzir com mais impacto os graves, e duas caixas traseiras adicionais, para  uma melhor sensação de envolvimento de todos, já que com 1280W de potência  total, ele foi concebido para grandes salas. Além disso, ele traz outros avanços  como a reprodução de discos Blu-ray 3D, de conteúdos armazenados em outros  dispositivos sem a necessidade de cabo e acesso à internet. 
  Quem também promete uma sensação parecida é a Philips, como o seu system  HTS-9520, com 800W de potência total e preço sugerido de R$ 3.799. Ao contrário  do modelo da LG, a Philips aposta em caixas satélites, mas promete conseguir o  mesmo efeito de 360º ao incluir três drivers em cada uma das caixas: um frontal  e dois em cada uma das laterais, num processo que usa o princípio das caixas  acústicas bipolares, além de uma tecnologia criada pela própria Philips para  aprimorar o efeito de som envolvente. Ele também conta com player 3D e recursos  como internet e DLNA.  BLU-RAY PLAYER 3D  A nova onda para os sistemas de home theater in-a-box parece ser mesmo a  presença de um player compatível com os discos de Blu-ray 3D. Todo grande  fabricante tem em linha pelo menos dois sistemas aptos a reproduzir esse tipo de  conteúdo. A Samsung tem o HT-C9950W (preço de lançamento: R$ 5.999) com essa  característica, que se destaca pelo acabamento todo feito em alumínio escovado,  muito parecido com o que a empresa adota em sua linha de TVs mais sofisticadas,  da série 9000. Com 7.1 canais e 1400W de potência total, ele tem quatro caixas em formato  slim (Tall Boy), e permite a instalação de todo o conjunto diretamente na parede  (com exceção do subwoofer) para deixar a sala mais harmoniosa. As caixas  surround traseiras têm a facilidade de não necessitarem de fios ligados ao  receiver, já que possuem comunicação wireless. Além disso, o modelo já vem com  um dongle, pequeno adaptador para acesso a internet por meio de uma rede Wi-Fi.  Com duas entradas e uma saída HDMI, tem também uma porta USB, para reprodução de  arquivos nos formatos DIVX, MP3, WMA, WMV, JPEG e MKV, muito popular entre os  usuários de internet.  
  Quem pensa que as soluções mais avançadas ficam limitadas aos grandes  sistemas, com até 7 caixas acústicas mais subwoofer, está enganado. A Sony inova  ao oferecer um produto para pequenos espaços, o BDV-F500 (R$ 1.999) com 2.1  canais de áudio, mas com capacidade de reproduzir discos Blu-ray 3D, simulador  surround, acesso à internet, entrada USB frontal para reprodução de fotos,  vídeos e músicas por meio de um pen drive, ou até mesmo através de iPod ou  iPhone, da Apple. Claro que essa solução é mais apropriada para salas de até  10m2, e a os efeitos de envolvimento sonoro são conseguidos por meio de uma  simulação que, se não substitui as caixas traseiras, também vêm evoluindo a cada  geração. 
  Dos grandes fabricantes, a Panasonic é a única que ainda não oferece uma  solução de home theater com Blu-ray 3D. Mas isso não torna o seu modelo menos  especial, já que o SC-BT735PH (R$ 3.000) também é repleto de recursos  interessantes, como o dock para iPod ou iPhone, entrada para cartão de memória,  compatibilidade com arquivos de alta definição (AVCHD até 1080p) gravados pelas  modernas filmadoras digitais e Viera Cast, que permite acessar o conteúdo dos  parceiros Youtube, Picasa, Weather Channel e Bloomberg. OUTRAS BOAS OPÇÕES Eles são mais conhecidos pela qualidade dos seus receivers, amplificadores e  Blu-ray players, do que pelas soluções prontas que oferecem. Mas elas existem,  são de ótima qualidade e ainda levam vantagem por não economizarem no número de  conectores presentes, além de facilitar futuros upgrades. Tradicionais no  segmento de home theater, empresas como Onkyo, Denon, Yamaha e Bose também tem  seus systems compactos à venda por aqui. A diferença aqui é que todos trazem  apenas o receiver e as caixas acústicas, podendo o usuário integrar um player  Blu-ray que já possua ao sistema. 
  O DHT-391XP, da Denon, tem como grande diferencial o fato de já ser  compatível com os sinais 3D. O receiver conta com amplificação de 110W em cada  um dos seus cinco canais (5.1), quatro entradas e uma saída HDMI (1.4,  compatível com os sinais 3D). No painel frontal há uma entrada para fones de  ouvido (3.5mm), que pode ser usada para conectar equipamentos portáteis. Além do  receiver, o sistema inclui cinco caixas acústicas, sendo duas frontais de perfil  slim, para ficar próximas aos displays, duas caixas surround compactas, mais a  caixa central. O subwoofer tem 100W de potência e é ativo: não rouba potência  das demais caixas do sistema sempre que solicitado. 
  Já a Onkyo HT-S5300 é um sistema diferenciado não só pela compatibilidade com  os filmes em 3D, ou pela presença de duas caixas traseiras adicionais (7.1  canais, com 130W por canal). O que o torna especial é a presença do recurso  multiroom, que permite que o usuário leve o áudio para outro ambiente da casa,  distante do home theater. Você pode assistir a um filme na sala de cinema e uma  outra pessoa acessar as músicas do iPod (ele traz um dock exclusivo para o  acessório) ao mesmo tempo, para escutá-las num segundo ambiente. Ele ainda vem  com um subwoofer ativo com 290W de potência, além de um controle remoto  universal para operar diferentes aparelhos. 
  A Yamaha, depois de ficar um tempo fora do mercado brasileiro, voltou a atuar  no País no final do ano passado e está comercializando o system YHT-294, formado  por receiver, cinco caixas e um subwoofer. Ele também já é compatível com os  sinais 3D, tem quatro entradas HDMI (1.4), 105W de potência por canal e um  subwoofer ativo com 50W de potência.  Quem também renovou sua linha no final do ano passado foi a Bose, com o  Lifestyle V-35, conjunto compacto que reúne receiver, cinco caixas  microsatélites e um subwoofer, chamado pela empresa de módulo de graves  Acoustimass. O receiver oferece autocalibragem, três entradas HDMI com opção de  upconversion para simular imagens 1080p, além de dock para iPod/iPhone, cujo  acesso às músicas pode ser feito a partir do controle remoto universal (IR e RF)  do Lifestyle. DLNA e acesso à internet  Os sistema avançados possibilitam acessar à internet por meio de uma rede  cabeada, isso porque eles trazem uma entrada Ethernet, além das conexões de  áudio e vídeo tradicionais, ou até mesmo valendo-se de uma rede sem fios (em  alguns casos, é necessário solicitar um adaptador junto aos fabricantes).   A navegação na internet não é feita de forma livre, pois eles não possuem um  browser que possibilite a digitação de um endereço. Os consumidores podem  acessar os sites dos parceiros de conteúdos dos fabricantes, que disponibilizam  notícias, vídeo e fotos; ou ainda acessar grandes portais como o Youtube, Picasa  ou Facebook.   O recurso DLNA também está presente nestes modelos mais sofisticados e a  vantagem, nesse caso, está na eliminação dos cabos para a transferência de  arquivos, que podem ser fotos, vídeos ou até músicas, de diferentes dispositivos  para o home theater. No entanto, os dois aparelhos precisam ser compatíveis com  esse protocolo de comunicação. Atualmente temos um bom número de notebooks, TVs  e celulares com DLNA, além de algumas câmeras digitais e videogame compatíveis.   PRINCIPAIS AVANÇOS  Potência – se antigamente eles eram indicados para pequenos  espaços, hoje boa parte dos sistemas possuem potência suficiente para serem  usados em salas com até 30m2. Recursos - Bluetooth, DLNA, acesso à internet com ou sem  fios, entrada USB, dock para iPod e até cartão de memória já não estão restrito  aos produtos mais sofisticados, chegando aos modelos intermediários das  empresas. Wi-Fi – a ausência de fios para a ligação das caixas  traseiras ao módulo principal é outra característica que vem sendo bastante  utilizada, facilitando a instalação e contribuindo para a decoração das  salas. Processadores – os atuais sistemas com Blu-ray player já  contam com os novos processadores de alta definição Dolby TrueHD e DTS-HD Master  Audio. Calibragem automática – os mais sofisticados já trazem o  recurso de calibragem automática, que faz uma medição das características  acústicas da sala e configura o sistema para um melhor desempenho.  Design – continua sendo o principal apelo desses sistemas,  que agora estão mais finos, modernos e com acabamento caprichado.  
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